PósENQ se destaca em novo índice de desempenho científico

04/10/2021 20:06

Como divulgado em Notícias da UFSC, o recém-publicado Alper-Doger Scientific Index, um sistema de classificação e análise baseado no desempenho científico e no valor agregado da produtividade de cientistas individuais, destaca pesquisadores da UFSC como Top Scientists. No AD Index, o PósENQ está representado por 19 professores (ordem que aparecem na lista, com respectivo índice h):

O AD Index é baseado em dados do Google Acadêmico: índice h, número de citações e índice i10, respectivamente, em seus valores totais e nos últimos 5 anos. Além disso, é calculada a relação entre o valor dos últimos 5 anos e o valor total dos índices acima mencionados. Dos índices citados, o mais conhecido é o índice h, que se determina com base no número de trabalhos citados pelo menos h vezes. Para atingir um índice h alto, um acadêmico deve ter muitos trabalhos publicados, em geral artigos, e ter recebido um grande número de citações. Por exemplo, um valor de índice h de 15 indica que o pesquisador recebeu pelo menos 15 citações para cada um dos 15 artigos publicados. Já o índice i10 se refere ao número total de trabalhos científicos de um autor que receberam ao menos 10 citações. No caso do Google Acadêmico, esses índices levam em conta além dos artigos outros trabalhos científicos como livros, capítulos de livro ou patentes.

Usando um total de 9 parâmetros combinados, o AD Index mostra a classificação de um cientista individual por 12 áreas (Agricultura e Silvicultura; Artes, Design e Arquitetura; Negócios e Gestão; Economia e Econometria; Educação; Engenharia e Tecnologia; História, Filosofia, Teologia; Direito e Estudos Jurídicos; Medicina e Ciências da Saúde; Ciências Naturais; Ciências Sociais; Outros).

No grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão listados os 10.000 cientistas de maiores índices AD, sendo 3192 desses brasileiros, o 2º país com maior número de cientistas, atrás apenas da China, com 3908 representantes. Nessa lista, a UFSC é a universidade número 24 dentre 1033 instituições, com 72 cientistas de várias áreas.

Já o grupo “América Latina” inclui os 10.000 autores de 12 países latino-americanos com maiores índices AD. Nesse caso, a grande maioria (7656) são brasileiros, sendo a Argentina o 2º país com maior número de cientistas, com 838 representantes. Nessa lista, a UFSC se destaca ainda mais, sendo a universidade número 10 dentre 453 instituições, com 165 pesquisadores.

Por fim, em outra lista referente ao Brasil apenas, foram considerados os cientistas de universidades do nosso país presentes, respectivamente, dentre os 10.000 e 100.000 Top Scientists de todo o mundo. Dentre os 10.000, há apenas um vinculado à UFSC: Joao Batista Calixto (número 5675), que atua nas Ciências Farmacêuticas. Já dentre os 100.000 mais importantes em nível mundial, a UFSC tem 62 representantes, com destaque para as áreas de Medicina/Ciências da Saúde (17), Ciências Naturais (13) e Engenharia/Tecnologia (10). A lista completa relativa à UFSC, bem como de outras universidades, pode ser acessada diretamente no website do AD Index. O site permite também eventuais correções ou inclusões de dados por indivíduos ou instituições.

A propósito, alguns colegas do PósENQ não apareceram nas listas divulgadas no site AD Index, apesar de terem seus respectivos links publicados pelo Google Acadêmico: